"Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido."
(Paulo de Tarso, I Cor 13)
Quando Paulo escreveu este trecho Bíblico maravilhoso, conhecido e divulgado por muitas pessoas, além de falar do AMOR no seu sentido amplo e verdadeiro (ÁGAPE = VERDADEIRO E INCONDICIONAL), o Apóstolo também nos fala indiretamente do Tempo de Deus.
Quando somos pequenos, agimos como crianças. Precisamos de apoio, de colo, de ajuda. Dependemos dos nossos pais e dos outros para tudo: comer, andar, tomar banho, trocar e colo pra dormir.
Aí o tempo passa, inexorável, e assim vamos ficando mais velhos, mais independentes, mais evoluídos, mais responsáveis...
Mudamos, isso é inevitável. Uns para melhor; outros nem tanto! rs...
O que quero dizer com essa breve postagem de hoje, inspirada por Deus sobre as palavras de Paulo, Apóstolo, é que, nos dias de hoje, com a idade que temos e com a vida que levamos, existem situações que não condizem mais com a nossa realidade.
Existem pessoas, lugares e situações que se tornam supérfluas e que, ao invés de serem benéficas, tornam-se verdadeiros "pesos mortos" para a nossa vida, no nosso dia-dia, amarrando-nos em situações passadas, impedindo nossa liberdade de seguir e prosseguir.
Tenho refletido muito sobre isso.
Sei que tenho que me libertar de coisas que são verdadeiros "pesos mortos" para minha vida.
Só assim conseguirei levar uma vida nova de novo.
Pois a vida segue. E segue como o tempo. Inexorável.
